Descendo pela estrada caida no céu
Voamos caindo do nada subindo em cada eu
Até sem quadros pintamos numa tela de noite
Somos bisnagas entretidas a deslizar em plenitude
Rabiscos, tristezas, pedras no açude.
O nosso chão é de madeira mas não deixa de nos marcar
Os teus passos são aromas que nao deixam de persistir
Levas em ti tudo o que fica mas nada do que tiraste
Se conquistas trazes de volta, se amas deixas voar
Será que o branco que tudo apaga não se perde a cada olhar
Se com as cores tu impedes a noite de despertar
Mas na noite é que tu brilhas e consegues-te esconder
Registas laivos de loucura enquanto procuras viver
Tudo é simples mas difícil, custa tanto que é tão fácil
Se nem tudo tem um preço será que um dia o pagaste
Levas as mãos ao bolso e descobres que afinal
O relógio já tocou, ouviu-se o sino do desgaste
Já nem sabes o que ler, tudo é simples mas difícil
Custa tanto que é tão fácil
Se nem tudo tem um preço
É porque um dia já o pagaste.
Melancholic Soul 16/11/2011
A cabeça cai, o olhar simula, a visão desce
Ao respirar, meu peito nem subiu, e percebi...
Estou aqui.Sinto falta, de ti.
Pensar sem sentir, animar sem rir
Aperta o peito sem querer, num torpor
Foge a revolta, fica algo, é dor?
Estou aqui. Sinto falta, de ti.
Não me perco, se já me encontrei
Já deixei que me levasses, mas hoje ao que parece fiquei
Não gosto, e arrasto o chão para te puxar
A gravidade não chega, faz-me gritar:
Vem, corre, voa mostra-te como sempre te vi.
Estou aqui. Sinto falta, de ti.
Os olhos fecham-se sem ver o que sonho
Perdem-se no turbilhão de uma memória que cega
O teu cheiro é vago como luz que se apega
Que se pegou, que me puxou
Para lá das memórias que não esqueci.
Estou aqui. Sinto falta, de ti.
Fazem falta almofadadas
Quando a cabeça começa a cair
Quando o que resta das madrugadas
São as noites passadas sem dormir
Pode até ser duro o pousio
Desalinhar o cabelo e doer
Pensamento perdido, vadio
Luar escuro e fugidio
Colchão de palha a arder...
Melancolia nao é sentir, é saber
Que mesmo sabendo podemos não querer
Viver o que pensámos viver
Quando pensar era somente sentir.
É só mais um dia talvez
Quando me dizes que sim
Trazes olhares que não se esquecem
Num movimento estonteante
Palavras que se merecem
Gritadas num sibilar sussurrante
Dás respostas que pintam, e criam a tua cor
Paredes caiadas, raiadas a paixão
Formas perfeitas, desenhadas à mão
Tatuagens, sentimentos, em poesia de autor…
É só mais um dia talvez
Quando me dizes que sim
Cada passo sabe a um beijo
Provocante, simples, sincero
Cada olhar sobe o desejo
Ardente, quente, quero…
Fechando os olhos nada muda
Mas tudo aumenta, se amplifica
Sorrio e nem penso
Pois basta-me sentir
Tudo o que fica és tu
E não te vou deixar cair.
É só mais um dia talvez
Quando me dizes que sim
Quando olhas para mim e me vês
O tempo pára para mim.
Quando me beijas sem porquês
Em total espontaneidade
Quando me abraças e o teu silêncio
Me diz que me queres de verdade
É só mais um dia talvez
Quando me dizes que sim
Hoje em dia, sem porquês
Tu trazes o que roubaste de mim
Queres-me?
Tenho a resposta em mim
É só mais um dia talvez
Quando me dizes que sim
Love,
Melancholic Soul
Outra das minhas paixões.. Ás vezes não são precisas palavras... Tem erros.
Mas é meu...
Espero que gostem...
"Novo
Lavado, pintado por cima, raspado, iluminado
Mais do mesmo ou o mesmo mas mais
Cais
Mas agora podes levantar-te
Sorrio
Não da queda, mas também
Não da dor mas do caricato
É novo, é decisão
Com lágrimas me salvas
Com um sorriso te mato..
Mas é novo
E é vida
Por baixo de toda uma decadência renovada
Mesmo apesar de toda uma melancolia estouvada
Disfarçada
Sorridente, mas dolorosa
Escondida
Misteriosa
Que ameaça ressurgir, ganhar vida
Que se afunda cada vez mais, que morre, lá no fundo escondida
Que só tu destróis, e também tu trazes à tona
É a dicotomia do que é novo
Não tem cheiro senão o do novo
Até se entranhar
E aí sabe aos nossos cheiros
Sabe à vida que lhe damos
E não cheira a nada
Só ao vazio
Para onde cai
Adeus."
Mais um ano, velhas promessas por aqui na rede... Vou escrever mais, vou estar mais atento.. MENTIRAS! Infelizmente, ou não, não controlo estes impulsos, posso até escrever todos os dias, mas posso estar meses sem saber o que vos dizer, ou o que dizer a mim próprio através da tinta ou das teclas, ou de ambos...
Mais um ano, e tudo o que posso esperar é que ainda me queiram ler, que ainda me queiram levar convosco... Porque a vida pode ser como um barco à deriva... Mas não um barco qualquer... Metamorfose, pois tão depressa tem amarras fortes, de duros metais, como divaga livre, sem conhecer o cais...
Um bom ano para vocês... Ou talvez só bons dias!
Abraço,
MS
Ora boa noite sejam bem-vindos à festa, que começa a esta hora e não tem fim anunciado…
Temos cantigas, solos, canções de embalar, raparigas pra dançar e passar um bom bocado
Com saltimbancos, tigres, elefantes brancos, temos um cavalo alado e um faquir que engole espadas
Malabaristas, trapezistas e palhaços, fazem o pino sem braços, temos reis e temos fadas
E a orquestra toca os sucessos da moda, vai de roda vira o disco e toca o mesmo sem parar
Com a fortuna agarrada aos instrumentos vou passar uns bons momentos, esta noite é pra soltar
É bar aberto, grita o microfone aberto e o barman desconfiado esconde-se atrás do balcão
O baterista já está ficar baralhado, começa a tocar de lado, falha o prato e dá na mão
VAI POVO:
É Bar Aberto, é bar aberto, é bar aberto, venha mais uma
É bar aberto é bar aberto, é bar aberto, paga a Fortuna
É Bar Aberto, é bar aberto, é bar aberto, venha mais uma
É bar aberto é bar aberto, é bar aberto, paga a Fortuna
O teclista toca com os dedos todos, o artista da guitarra sola com a distorção
E o baixista que sabe a canção de cor, já pensa que é o maior, toca só com uma mão
É Bar Aberto, é bar aberto, é bar aberto, venha mais uma
É bar aberto é bar aberto, é bar aberto, paga a Fortuna
É Bar Aberto, é bar aberto, é bar aberto, venha mais uma
É bar aberto é bar aberto, é bar aberto, paga a Fortuna
Nós já fomos tão pouco
Que cada vez somos mais
Já nem as portas fechadas nos parecem tão grandes
Os passos já não me afastam de ti
Porque te trago comigo
Se nem um sorriso em voo se perde ao cair
Porque sei que ficaste comigo
Agora não vou só
Já me guardas
A noite não é só solidão
Cruzo os braços e sento-me na areia
Sinto o mar a sonhar no meu chão
Caem estrelas mas não fazem mossa
São bonitas, inúteis, ao tecerem a sua teia
De tantos, tantos fios, tal como a nossa
Nossa..
Nós, que já fomos tão pouco
E que cada vez somos mais
Levanta o olhar, olha o horizonte
Descobre-me lá
Bem longe, ainda mais perto
Há um vulto a meu lado
Sorri de volta
O futuro não é deserto
E não é espelho, mas és tu
Não, é mentira
Ou quase...
Nós nunca fomos pouco
Mas cada vez somos mais...
Miguel
A luz que cai sobre nós não nos ilumina
Sente
Ela sente
Não tudo, mas mais
A redenção é mais do que uma canção
É mais do que vida, é mais do que luz, é mais do que nada
Há mais do que uma revolução
Faz falta evolução
Sem sucesso
Na porta fechada, encostada, do progresso
É tão fácil ser forte no escuro
Difícil é ser doce na luz
Custa menos acenar que falar
Mesmo quando a vontade é de gritar
Crescemos, por dentro, raramento para fora
E depois não somos o que queremos ser
Por medo? Por conveniência? Por saudade?
É hora.
É tempo de ser para além de sentir!
Faz tempo.
Está dentro de nós o poder
De ser
Tudo
Ou quase...
Mas o quase pode não ser suficiente.
Ás vezes...
Fecha os olhos...
Afunda-te nessa envolvência suave
Respira
As saudades são palpáveis
São como a Lua, brilham mais quando a luz do Sol é forte
Nós não vemos a luz do Sol que faz brilhar a Lua
Mas eu vejo-te a ti
E as minhas saudades brilham
Epic bursts of light fill the void my darkness leaves sometimes
Loyal impressions of a perfect mark
Painted regressions right to the start
Of us
C'est a toi de jouer
I leap
I float till I levitate
Dancing quietly in the edge of hope
Também há sombras na felicidade
É lá que te escondes
Nem que seja só para eu te procurar
E aqui estás tu..
Sempre.
Miguel
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